sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


NÁUFRAGOS
Nossos dedos se encontram como náufra­gos pelas ondas dos nossos corpos nos afogaram no suor, na ansiedade e respiramos em delírios do tesão visceral entre o fenecer e o renascer do prazer incontido... Quem somos? Quantos mistérios, quantos limites ultrapassados pela dor prazerosa de dois corpos unificados na posse enlouquecida. Seus olhos, meus olhos, nossos olhos, nosso amor, o que somos?
Somos o amor perpetuado nesse momento.

Miro Pedroso Moraes